Olá, Paísianos!
Aqui
estou eu mais uma vez.
Sinopse
Há sessenta anos,
Zophar, o reino dominante do continente de Ardória, trava uma guerra implacável
pelo extermínio de seus nativos, os homens negros do deserto e das savanas,
chamados de povo “Sombrio”.
O jovem
e respeitável Sagrarius é um d’Os Dez temidos generais zopharianos que assumem
a frente da duradoura guerra e se prepara junto ao exército para o ataque á
última fortaleza sombria, ansioso por fazer justiça pelo Reino e por seus
próprios motivos. Entretanto, justo quando a realização dos objetivos heroicos
do general já é dada como certa, um chamado divino acalenta seu ódio e uma
revelação catastrófica mostra a Sagrarius a verdadeira e terrificante face por
trás dos ideais incorporados pelo Reino de Zophar… e consequentemente por ele
próprio, despertando-o para uma jornada em que o conflito de convicções, crenças,
verdades e justiças trilharão seu rumo por entre viagens, aventuras e
confrontos em busca do equilíbrio de suas virtudes e de sua redenção.
O Despertar do Paladino (Sagraerya, livro 1) me envolveu completamente em uma jornada épica!
A
narrativa é dinâmica e imersiva, fazendo-me caminhar ou disparar em velocidade
por florestas antigas e cavernas escuras, sentindo o calor do sol ou a umidade
claustrofóbica das paredes cavernosas e masmorras assombradas. Sobretudo
imersiva nas muitas batalhas, onde pude ouvir o próprio aço cantando no choque
das espadas e sentir a ânsia do sangue resultante. Há muito não me sentia tão
envolvido numa narrativa, como me senti ao ler Sagraerya, e tal muito me
maravilhou e fez-me perceber meu rosto por muitas vezes junto ao monitor do
dispositivo de leitura.
Os personagens são muito carismáticos e verdadeiros, com suas
preocupações e reflexões, e a amizade e companheirismo é uma vertente notável e
provocadora de muito divertimento. A luta guiada por caminhos equivocados da
personagem Sagrarius Dastinour é o ponto inicial de sua desgraça desonrosa, e
sua luta por redenção e justiça o fazem enfrentar um mundo de provações e
sofrimento, e sua fé em Mainna, a Essência da Vida, é constantemente colocada à
prova.
Eu tenho de destacar aqui,
também, uma personagem singular e misteriosa, cujas pretensões vão de oposição
ao Bem. Uma criatura detentora de poderes assombrosos e terrificantes,
perseguidora dos desventurados companheiros. Para mim, em harmonia com o vasto
leque de personagens, foi uma personagem extremamente bem desenvolvida, com um
raciocínio frio e perspicaz, tornando seus desejos e ambições uma verdadeira
“pedra” no caminho de seus inimigos.
A mitologia é sempre um ponto
que me atrai muito em mundos fantásticos, e em Sagraerya vemos uma mitologia
muito bem desenvolvida e convincente, pois se percebe fácil o quão entranhada
ela está no cotidiano das personagens e dos vários lugares apresentados.
Templos erguem-se imponentes, seja em grandes cidades ou em aldeias e povoados,
representando a Divindade Maior dos justos e humildes: Mainna, A Essência da
Vida e supra-Deusa de Arya (o Mundo resultante de batalhas divinas ocorridas há
muitas Eras).
Durante toda a leitura, o
mistério cerca nossos aventureiros e medos e terrores antigos tramam suas
vinganças e traçam seus planos ocultos em névoas.
Se você, igual a mim, ama se
envolver em aventuras divertidas e instigantes por lugares novos e
desconhecidos, há em O Despertar do Paladino uma oportunidade que não pode ser
ignorada. Não por nós, os que são guiados pelos ventos fortes.
Links para encontrar o primeiro livro da série Sagraerya: Site do
autor/livro – Facebook do autor – Página do livro no
facebook – Skoob – Amazon.
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