segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Resenha: PERIGOS CONTINENTAIS – O Reino de Vários Nomes, por Sario Ferreira!

Olá, Paísianos!

Aqui estou eu mais uma vez.
CapaSinopse    
      A primeira coisa é que você não pode censura-lo.
Ollyver tem mais de treze anos e menos de quinze. Está sentado e lendo. Ao seu redor a névoa lhe sussurra as palavras de fantasmas esquecidos, dançando entre as árvores como fumaça branca-cinza-alaranjada saindo de uma chaminé inexistente.
A Sombra do Fogo lhe observa.
O livro que tem em mãos descreve, através de palavras conhecidas, um mundo cercado por terras escuras e vastas florestas; grandes desertos e mares fumegantes; criaturas semi-imaginadas que vagam por uma terra ignorada e morta… Homens que lutam uns contra os outros, decepando membros e cantando canções.
Assim é o Reino de Vários Nomes. E assim são todas as verdades que ele conhece. Todas as verdades que o assustam… Tudo que por ele é esperado.
Ele carregará tudo consigo. Não o peso do mundo, pois não há profecias lhe esperando.
Não há vontade de fazer tal sacrifício… Ele carregará somente verdades.
Isso é tudo.
A Sombra do Fogo lhe observa.
     Seus olhos são mortos e cheios de sombras dançantes…
       Abominável. Abençoada… Desgraçada!  Sorridente.



     Esta é uma resenha/avaliação de meu livro: PERIGOS CONTINENTAIS – O Reino de Vários Nomes, feita pelo amigo Sario Ferreira.

Confira:


Mortalmente original.
    Perigos Continentais: O Reino de Vários Nomes é diferente de tudo que já li em matéria de fantasia independente.
   O autor nos traz personagens muito substanciais que fogem do perfil chapado de heróis ou vilões; são reais, com medos, maldades e bondades, enfrentando seus vários conflitos contra a vida, a morte e si mesmos. O que chama muita atenção neste mesmo aspecto é que cada um dos seus personagens tem formas muito únicas de pensamento, então não tente prever suas ações, sumarizá-los e enquadrá-los em arquétipos que você não conseguirá.
   O cenário também é de uma originalidade diferenciada, pois Wanderson faz questão de contrastá-los muito, sempre qualidoso na descrição não só física de seus ambientes, mas da atmosfera e das forças sensitivas/atmosféricas envolvendo cada um. É muito fácil trazer à memória os lugares que ele nos apresenta, seja da Floresta Nevoenta às fantásticas pontes-Elevadas.
    E se o autor consegue nos surpreender com a imprevisibilidade de seus personagens e de seus cenários, ele também o faz com seu estilo literário singular, cujas particularidades poéticas eu não tinha visto ainda em nenhuma obra de fantasia dos últimos tempos, independente ou não. A narrativa de Wanderson é uma narrativas de sentires, não de acontecimentos. É uma leitura que não cabe a você fazer; cabe a você entregar-se ao livro para que ele próprio te leia, pois a complexidade das reflexões trazidas pelos personagens exige este acordo. Não o leia, seja parte do livro e e sinta o jogo proposto por ele.
    A única ressalva que eu ressaltaria na performance qualidosa de Wanderson é que há inconformidades ortográficas ao longo do livro que facilmente poderiam ser ajustadas por um profissional revisor, contudo, não caia na besteira de emitir mau julgamento da obra final por isso.
    Só espero que surjam próximas oportunidades de retornar ao Reino de Vários Nomes, pois passei estranhamente a enxergar as raízes das árvores de um modo diferente após findar a leitura interessante que foi Perigos Continentais.
Sario Ferreira,
Blog/Site


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 Eu estive aqui, Paísianos, e agora estou...



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